Quando me levanto
e é tudo igual
mesmo a esperança,
mesmo o amor
sempre invisível,
sempre sozinho...
Quando me lembro...
e é tudo igual
mesmo a praia,
mesmo o Sol
sempre amarelo,
sempre distante...
Quando me lembro
que é tudo igual
mesmo a revolta
sempre inútil,
sempre pouca...
Sempre que me lembro
que sou o mesmo
e o sorriso
e o meu olhar...
Quando me lembro
que é tudo igual:
as ruas, as árvores,
as estações de metro,
os metros,
a espera e o seu encanto,
o atraso,
a desilusão,
o desencanto...
Quando me levanto
e é tudo igual
mesmo o teu beijo,
mesmo o teu amor
e teu desejo...
escrevo espelhos
e tudo parece diferente.
Sábado, 24 de Junho de 2000
SAC
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