Lembro o teu sorriso
como pétalas a desabrochar
num jardim plantado a crescer...
como se fosse Primavera
num coração onde a maldade...
fosse como... desaparecer...
Lembro a tua mão
como de princesa a adormecer
linda num castelo de jardins...
como se fosse um tesouro
guardei-a na minha saudade...
enchi-a de festas e jasmins...
Lembro o teu corpo
como luz a florescer
num longo vestido escuro...
como Sol que encandeia
a respiração dos imortais...
que morrem... por um segundo...
Lembro os teus olhos
como mel a derreter
num boião de açúcar...
como janelas para a bondade,
para a ternura, para fora daqui...
para dentro de ti...
Mas também os lembro
como lágrimas a chorar
num mar de ondas ao contrário,
numa noite de amizade,
num carinho de verdade...
como se fosse Primavera
num coração onde a maldade...
fosse como... desaparecer...
Sexta-feira, 1 de Novembro de 1996
SAC
Sem comentários:
Enviar um comentário