sábado, 27 de fevereiro de 2010

A Rosa dos Santos


Apontavam para mim os teus seios.
Dançavam falando teus lábios
tão quentes e... tão cheios
que apertavam os meus olhos de desejo.

Saltavam teus seios tão fartos
quando entravas onde eu estava
e entrava contigo eu onde estavas tu,
que já Deus não importava,
que já sorte não precisava,
que já Sol queria não nascesse.

Voavam teus cabelos soltos,
Dançava teu corpo nu com roupas,
enquanto bebia frutos que pendiam de ti
e lançava meus olhos aflitos
e dormia em momentos finitos
e passava por eles sem passar.

Bebia teus lábios bonitos
e enquanto os bebia
perdia-me em ti
e perguntava:
porque te chamas imaginação?

Terça-feira, 16 de Maio de 1997
SAC

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