Poeta!
Escreve-me um beijo
de que ela goste
porque eu gosto tanto dela.
Escreve-me o desejo
deitado ao mar.
Escreve-me o mar
deitado ao rio.
Escreve-me um relógio
sem ponteiros.
E um comboio
sem carris.
Escreve-me a morte
sem medo.
E a vida
sem alibis.
Escreve-me um precipício.
E escreve depois a minha queda
naquela boca tão feliz.
Escreve-me o Oceano
numa gota.
E talvez imagines este sentimento
dentro de mim.
E talvez imagines
a força que faço...
E agora peço-te:
escreve-me um lenço
porque a força que faço
é para não chorar.
P’ra não chorar
de tanto gostar.
Quinta-feira, 19 de Abril de 2001
S.A.C.
Sempre a cosmicidade do "To be or not to be?"...a filosofia da nossa existência efémera ou eterna.
ResponderEliminarEnfim, querido Bruno, sempre uma oferta de passagem pelo Jardim do Paraíso.
Posso reenviá-lo para uma ou + pessoas amigas?
Um grande abraço de fimdesemana.
Conheço este poema de algum lado ;)
ResponderEliminarHá dias trouxe de casa dos meus pais o pequeno "arquivo" que tenho dos teus poemas. Reli alguns deles e as respectivas dedicatórias... Enfim, os anos passam, mas as Palavras e as Memórias ficam. E a Amizade também!
Bj grd
Cara Ester, podes reenviar os meus poemas (e este Talvez Imagines, em particular) para quem tu quiseres!
ResponderEliminarGrande Abraço e Obrigado pelos atentos visita e comentários!
Cara Patrícia, és de certeza uma das pessoas que tem mais poemas meus arquivados!
ResponderEliminarAs Palavras, as Memórias e a Amizade prevalecem sobre os tempos, as aventuras e desventuras.
Bjinhs grandes.
Obrigado pela tua visita atenta e comentários!